Um dos momentos mais temidos por qualquer estudante universitário, a hora de procurar um emprego pode se tornar um verdadeiro pesadelo quando começamos a levar em consideração o quesito qualidade da universidade. E digam o que quiser os grandes especialistas na área, os empregadores ainda consideram sim, universidades renomadas e as unibolsos da vida.

Dito isto, será que realmente, o nome da sua universidade influencia? E se o nome influencia, o que dizer a um estudante que, ou por motivos econômicos, ou por comodidade geográfica, resolve fazer uma faculdade bem menos renomada, mas de custo mais próximo da sua realidade, ou próximo do percurso trabalho/casa? Será que os alunos de universidades menos renomadas têm menos chances por causa da qualidade do curso? Quem faz a qualidade do curso, a faculdade ou o aluno? Ou uma mescla dos dois?

Sobre isto, quem tem algo a nos dizer é Max Gehringer, que faz participações diárias na CBN. Max é consultor de gestão empresarial, e muitos de seus comentários diários são transcritos pelo Andarilho, no ótimo e sempre recomendável Estou Sem Criatividade Para Bolar Um Título Bacana. A postagem original você pode conferir clicando aqui, e os comentários de Gehringer na CBN você pode ouvir no site da rádio.

Segue o que Max nos diz sobre "Quando a qualidade da universidade deixa a desejar".

***

"Uma consulta muito pertinente e que certamente vai interessar a muitos jovens. Escreve um jovem ouvinte preocupado: "Estou procurando estágio, mas me deparei com um problema. Uma das perguntas que os recrutadores sempre me fazem é sobre a minha faculdade. E eu estudo em uma faculdade sem muito prestígio, mas isso nem é o pior. O pior mesmo é que meus professores não demonstram muito interesse nas aulas. Parece que eles ensinam o mínimo que podem, só para fazer jus ao salário no fim do mês.

Por tudo isso, eu fico gelado quando o recrutador começa a me fazer perguntas sobre as minhas atividades escolares. E no fim da entrevista, eu sempre acabo perdendo a chance de ser contratado. Existe alguma resposta conveniente para a minha situação?"

Sem dúvida. Você poderia responder que sua faculdade pode não ser a mais renomada do mercado, mas que você supera essa deficiência com outras atividades. Por exemplo: você é membro da empresa júnior da faculdade, o que lhe permite apresentar projetos para empresas e começar a formar um bom círculo de relacionamentos. Se a sua faculdade não tem uma empresa júnior, você mesmo pode começar uma e associá-la à entidade nacional.

Você pode também dizer que dá aulas gratuitas para crianças carentes em uma ONG perto da sua residência. E pode dizer que se os professores não fazem questão de que os trabalhos dados em classes sejam bem feitos, nem por isso você se limita a dar os comandos de copiar e colar num site da Internet. Você pesquisa em livros e bibliotecas porque está fazendo um trabalho para o seu aprendizado e não para impressionar os professores. Além disso, você pode dizer que nunca perdeu uma aula, porque sabe que o índice de absenteísmo zero é muito importante para as empresas.

Evidentemente, falar é mais fácil do que fazer. E eu confesso que não tomei essas iniciativas quando era estudante. Talvez por falta de alguém que me abrisse os olhos para a importância de enxergar a faculdade como uma aprendizado que vai muito além das horas passadas na sala de aula.

O nosso jovem ouvinte não precisa dar desculpas para o recrutador. Ele precisa demonstrar, com exemplos práticos, que será um bom estagiário, independente da qualidade da escola em que ele estuda. O fato da escola não ser a melhor do mercado de ensino não significa que seus formandos não possam ser os melhores profissionais do mercado de trabalho.

Max Gehringer, para CBN."

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E então, vocês? Acham que tudo o que o Max disse é muito difícil de fazer? Como você se sente em relação à qualidade de ensino da sua universidade? E se isso não te satisfaz: o que você faz pra mudar?

Overdose Cultural


A Virada Cultural da capital de São Paulo chega a sua 5ª edição, neste próximo sábado (02/05), e entre as 24 horas de atrações ininterruptas os moradores e turistas irão acompanhar cerca de 800 atrações divididas em diversos pólos culturais e históricos da cidade.
Esta edição terá várias apresentações em destaque como: a homenagem ao cantor Raul Seixas, pois nesse ano se completam 20 anos de sua morte. A apresentação do ex-tecladista da banda Deep Purple, o show do líder da banda Los Hermanos, Marcelo Camelo, e Tom Zé que se apresentará no palco do Teatro Municipal.
É interessante ressaltar, que além dos shows disputadíssimos, existem outras atrações que não deixam de ser dignas, como as intervenções e shows de rua. Haverá também exibições de curtas-metragens que serão exibidos em alguns telões ao ar livre, onde inclusive serão mostrados os curtas, que participaram do festival do minuto, e este ano foi firmada uma parceria onde os interessados poderão se inscrever para um concurso que premiará com R$ 5 mil em Prêmios os melhores vídeos de até 1 minuto sobre a virada.
Além do mais, os fascinados pelo continente Europeu terão um motivo a mais, para comparecer a virada, pois 2009 se trata do ano França-Brasil,e para comemorar a data ocorrerão apresentações inéditas de artistas franceses e intervenções urbanas,fazendo com que os participantes da virada façam um intercâmbio entre as duas culturas.
E sem esquecer que as diversas atrações ocorrerão em vários pontos da cidade,não apenas no centro.
No site: http://viradacultural.org/programacao/. Você pode consultar a programação completa e fazer o seu roteiro.
Ou seja, nada de ficar em casa, aproveite a oportunidade, e se você está com medo de sair e não ter como voltar para casa, a CPTM e o Metrô funcionarão 24 horas.

Pizza napolitana


Gomorra não é nenhum “Cidade de Deus” italiano como é anunciado. O filme que retrata um pouco sobre o crime organizado de Nápoles nem é tão perturbador assim em seu enredo. Não me lembro de ter visto nenhuma cena que marcasse [têm lá suas execuções etc.], mas a criatividade que eu pensava encontrar não apareceu durante os 95% do filme que eu cheguei assistir, pois os cinco restantes eu deixei para outra hora oportuna que não fosse atrapalhar na minha vida esportiva de falso maloqueiro, mas de um verdadeiro sofredor.

O filme retrata de forma tímida como funciona a máfia italiana, parece não querer realmente mostrar de fato como as coisas são. Não existe nenhum Zé Pequeno, muito menos um Capitão Nascimento pra dar vida à história. Mas de qualquer maneira não deixou de ser uma oportunidade pra entender como funciona o crime organizado na periferia de outros países. O filme deixa bem claro como a máfia de Nápoles está enraizada na região criando certo comodismo na população napolitana com uma espécie de “bolsa família”. Isso é um lance legal do filme.

O filme foi baseado num livro, que trás o mesmo título “Gomorra”. A diferença é que o autor do livro [Roberto Saviano] está “proibido” de colocar os pés em Nápoles devido à repercussão que causou. Talvez esteja aí uma explicação porque o diretor Matteo Garrone resolveu pegar “leve”.

Tanta pauta rolando na internê nos últimos dias que a gente fica até confuso de por onde começar. Rola ainda [não se sabe se o assunto um dia encerrará] o caso da "ditabranda" da Folha, tema de um artigo desta que vos escreve no Chapa Branca, e também matéria de capa da Caros Amigos deste mês. Além disso, rola dois assuntos que muito interessam ao futuro da comunicação: o vídeo de Susan Boyle, participante do programa "Britain's got Talent"*, e na twittosfera, a guerrinha de brincadeira entre o ator Ashton Kutcher [off-topic: LINDO!] e a CNN, para saber quem atingiria primeiro a marca de um milhão de followers no Twitter, ou seguidores, no bom português de Portugal.

Ai, Ana P., que exagero, porque essa bobagenzinha de guerrinha por followers seria um tema pertinente? Gente, por muita coisa! Isso daí num rolou na mídia impressa. Em nenhum jornal de grande circulação rolou mais do que uma notinha escondida nos confins das páginas internas. Isso daí foi, basicamente, notícia no Twitter. Mas que rendeu, muita coisa pela internet!

O ator Ashton Kutcher, famoso pela sua participação no seriado "That 70's Show", desafiou a rede CNN em um vídeo divulgado na Ustream, a obter um milhão de seguidores no Twitter, antes que Ashton o fizesse. A CNN comprou a aposta, já que era o perfil no Twitter com o maior número de seguidores no mundo, até aquele momento. Ashton prometeu ainda doar 10 mil mosquiteiros para promover o Dia Mundial Contra a Malária, caso ganhasse a aposta.

A disputa cresceu. Milhares de twittadas, milhares de posts em blogs e pouquíssimos dias depois, Ashton venceu a aposta.

Qual é o grande "ooohhh" disso tudo, Ana P.?

A disputa rolou apenas na internet. Houve chamadas nos intervalos da CNN, mas mesmo assim, Ashton venceu a aposta. Como ele conseguiu isso? Somente através da internet e do boca-a-boca virtual. Foram centenas de milhares de mensagens via Twitter, blogs divulgando a história a todo momento, até os sites de grandes meios de comunicação impresso noticiaram a aposta. Não houve site que você visitasse que não mencionasse um nada dessa história.

Fica como dica para quem ainda insiste em dizer que a internet como veículo de comunicação de massa ainda deixa muito a desejar. As novas mídias sociais estão, aos poucos, quebrando as barreiras do desconhecido. Estão invadindo o espaço das velhas mídias. E em breve, quem sabe, se tornarão também velhas mídias tradicionais.

Quem, afinal, sabe o que poderá vir pela frente?

* me perguntem em outro post, porque eu acho que esse vídeo é importante para quem trabalha com comunicação.


Ari Folman, um diretor de filmes, que foi soldado da Guerra do Líbano pelo exército israelense, perde todas as memórias de sua participação na batalha, sendo assim decide procurar aqueles que o acompanharam naqueles que foram os piores dias de sua vida para tentar resgatar suas lembranças
O documentário Valsa com Bashir,de nome original,Waltz with Bashir,é composto por animações que ajudam a ilustrar,inclusive a maior parte das alucinações,e pensamentos que Folman teve durante a batalha.O brilhantismo do filme permite despertar a sensibilidade daquele que o assiste para as situações vividas pelas pessoas no campo de batalha.
Os testemunhos e experiências contadas nos transportam do conforto da poltrona do cinema para dura realidade, de um genocídio do qual nem sequer civis estavam livres.
Em praticamente 90% de animação, o documentário mostra cenas reais em seus instantes finais, para reforçar e mostrar ao mundo a devastação de um país e da mente das pessoas que viram suas vidas se partirem a partir da guerra.

Veja o Trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=Ak_2NWhr_g4

Em cartaz em São Paulo:


Espaço Unibanco Arteplex
Rua Augusta, 1475

Reserva Cultural de Cinema
Avenida Paulista, 900

Hsbc Belas Artes
Rua da Consolação, 2423



Assim como um telespectador mudando de canal incessantemente com seu controle remoto, resolvi procurar algo numa nova guia ignorando as velhas. Tarefa fácil à essa hora da matina pra quem já estava a uma semana em sonhos trepidantes. É quando noto a notícia no adorocinema.com
[Novo filme do ator de “Borat” recebe classificação máxima da censura]. Segundo a notícia “Bruno” o novo filme do ator Sacha Baron Cohen recebeu censura por ser “forte, de bruto conteúdo sexual, linguagem pesada e nudez gráfica. Detalhe que o filme nem estreou ainda.

Mas como censura não é palavra nova no meio jornalístico, deixo esse assunto para depois e aproveito essa manchete que veio como um holofote pra quem dispunha de uma lanterninha, e no meio do escurinho do cinema surge o nome de Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América

Pra quem nunca escutou falar desse filme, é uma ótima ocasião para procurar saber um pouco mais. Pra quem está cansado daquele humor típico com piadas prontas e enlatadas não pode deixar de conferir a excentricidade desse repórter.

Borat é um personagem criado pelo ator Sacha Baron Cohen que conta a história de um jornalista do Cazaquistão que deixa seu país para fazer um documentário nos EUA. Durante sua viagem pelos EUA ele conhece pessoas reais e a partir disso gera um hilariante conflito entre a cultura do nosso atrapalhado repórter com a cultura conservadora e preconceituosa dos norte-americanos. Borat, é risada garantida com situações bizarras, frases e cenas marcantes com direito a uma sunga pra lá de fashion. É uma alegria só!

Procura-se foca

Jornalista recém-formado? Sonha em trabalhar na Globo? Além disso, fã do Profissão Repórter? Bem... sua chance está aí!

O programa da Globo, que mostra os bastidores de reportagens feitas por jovens jornalistas, está a procura de um repórter para compor a sua equipe para este ano. Infelizmente [ou felizmente, vá saber!], o repórter deve ser recém-formado [ter finalizado a graduação em jornalismo em 2007 ou 2008]. Para participar do processo de seleção, os candidatos devem gravar um vídeo de até um minuto respondendo à pergunta: "Por que quero ser repórter?".

Os vídeos podem ser gravados em qualquer tipo de equipamento [até mesmo aquela sua máquina digital fuleira ou esse seu celular do século passado], e devem ser enviados em um dos seguintes formatos: WMV, MOV, AVI, MPEG, FLV, 3GPP, H263, MP4 ou DV.

As inscrições podem ser feitas até o dia 28/04, pelo site do Profissão Repórter [só clicar nesse link gigante que você já cai direto lá]. Nesse mesmo site você encontra um vídeo com informações sobre como proceder com a inscrição. É importante ver o vídeo para tirar algumas dúvidas a respeito da inscrição.

Nessa fase, os candidatos selecionados passarão por uma entrevista, e apenas cinco deles irão participar da próxima fase: uma reunião de pauta e produção de uma matéria, e a participação como repórter convidado da matéria, em São Paulo.

Podem participar jornalistas de todo o Brasil. É uma chance que, se eu já fosse formada, não perderia mesmo. Vale como participação, e nunca se sabe, às vezes o talento [e a sorte] batem à sua porta.

E se você é jornalista revolucionário, tipo "eu não trabalho pra Globo"... bom, vá tentar uma vaga no SBT! Afinal, a rede do Silvio Santos estuda a possibilidade de criar um telejornal local em São Paulo, nos mesmos moldes do SBT Rio, ou do SPTV, por exemplo.

Se a proposta virar realidade, candidate-se. Ou não, porque a intenção da rede é aproveitar os profissionais já existentes na casa [mesmo que eu ache que o SBT e jornalismo não são assim... unha e carne].

[sempre que souberem de dicas de programas, concursos ou prêmios para jovens jornalistas, nos avisem. Publicaremos aqui a ideia, e lhe daremos crédito de pesquisa!]

Mudança de planos

Olha aí, prometi, e promessa é dívida!

Teremos uma pequena mudança na estrutura editorial do Sadojornalismo. Não, o blogue não vai acabar. Não, não iremos deixar de falar de jornalismo, pelo contrário: vamos expandir nossos horizontes. Afinal, não só de jornalismo se faz o jornalismo. Paradoxal, mas real. E deixemos as rimas de lado.

Como vocês talvez tenham percebido um dia, temos mais dois autores neste blog. E por alguns motivos que nos permitimos não ficar explanando por aqui, as postagens deles foram muito raras, quase inexistentes. Então fizemos uma reunião e decidimos que isso não continuará assim. Vamos incluir algumas pautas mais interessantes, porque afinal, tem notícia acontecendo em todo lugar.

A ideia é que nós tratemos cada qual com assuntos diferentes. Eu fico com aquela parte chata do jornalismo [cursos, programas, notícias da área], a Sirlene ficará com a parte cultural [dicas de exposições, filmes, teatro, música] e com as notícias bizarras. E o Danilo fica com as resenhas de filmes [que ele já faz com maestria pelo Zoom 8 mm] e de livros, já que ele lê um por dia! [calma, não é para tanto...]

Como bons jornalistas que somos, não conseguiremos nos ater apenas a essa escala. Um dia a gente pode falar da cultura e no outro da manipulação da mídia diante de mais um caso escabroso de violência. Então, fizemos essa divisão mais para vocês conhecerem nossos maiores interesses dentro da área. Mas que isso não queira dizer que esses sejam nossos únicos interesses.

Planejamos também uma reformulação visual, mas aí só mais pra frente, sempre contando com a ajuda mágica dos nossos parceiros publicitários.

Então não nos abandonem, agora mais que nunca, precisamos das sugestões, reclamações e elogios de vocês! A participação dos leitores pode ser através do email, do Twitter, dos comentários: a casa é nossa e de vocês também.

Voltando a decidir os rumos desse blog, por isso as postagens estão um pouco defasadas. Peço desculpas em nome de todos os integrantes e assim que tudo estiver resolvido, postaremos as novidades por aqui.


Mas não existe falta de assunto para os jornalistas, e por isso hoje deixo para vocês duas dicas bem legais para quem quer começar a desenvolver projetos e ainda ganhar prêmios com isso. O Itaú Cultural está com inscrições abertas para o Programa Rumos, que engloba quatro vertentes da cultura: Cinema e Vídeo, Arte Cibernética, Dança e Jornalismo Cultural. Claro que para nós aqui, a parte mais interessante é a do Jornalismo Cultural. Eu que nunca imaginei um dia trabalhar com isso, começo a pensar seriamente no assunto [aliás, uma das ideias aqui pro Sado envolve isso, mas fica para o post de novidades, né!].

Podem inscrever-se no Programa Rumos Jornalismo Cultural estudantes [que participarão com matérias em mídia impressa, sonora, audiovisual e web-reportagem] e professores de graduação e pós-graduação [participando com textos que abordem o aperfeiçoamento profissional e/ou a formação do aluno na área].

Caso queira saber mais, clique aqui e leia o edital do programa.

A segunda dica é do Prêmio CBN de Jornalismo Universitário, promovido pela rádio CBN e que tem o objetivo de estimular, divulgar e prestigiar as reportagens de rádio produzidas por estudantes. As matérias produzidas devem seguir um dos seguintes temas: meio ambiente, diversidade cultural e inclusão social.

As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 30 de junho, e a divulgação do resultado será em 1º de outubro. Serão três premiados, sendo que o primeiro, considerado o vencedor, terá direito a visita supervisionada à rádio, para acompanhar o seu funcionamento [despesas de viagem e hospedagem bancada pela CBN], além da veiculação do material produzido. O segundo e o terceiro lugar serão menções honrosas, e terão o material produzido veiculado na rádio, além de um certificado de participação.

Existe ainda a possibilidade de inscrever o seu material através dos Correios. A inscrição nesse caso, e o envio do material, deve ser feito até o dia 20 de junho.

Boa, né? Para inscrever-se no Prêmio CBN, clique aqui. Para inscrever seu material e enviá-lo através dos Correios, clique aqui.

Por hoje é isso. Se algum de nossos três leitores também souberem de algum projeto que seja de interesse de jornalistas ou futuros jornalistas, ou até mesmo queira divulgar qualquer projeto de interesse público, mande um email para nós, e faremos a publicação com os devidos créditos.

Jornalismo animado

Sem tempo para ler revista, jornal, para navegar na internet. Mas parece que as reportagens e artigos interessantes simplesmente pulam nos meus olhos. Ou meu instinto que percebe o que pode ser legal de divulgar. E hoje mais uma reportagem saltou aos meus olhos. Como alguns de vocês pode ter ouvido falar, esse mês tá rolando o Festival É Tudo Verdade, 14º Festival Internacional de Documentários. Ainda dá tempo de curtir documentários de ótima qualidade, pois o festival vai até o dia 05 de abril [é, foi um lapso não ter divulgado aqui. Desculpem-me!].

Hoje no caderno Ilustrada, da Folha de S. Paulo, saiu uma reportagem sobre um documentário que estreou hoje, no Festival e também em algumas salas do circuito: "Valsa com Bashir", do diretor Ari Folman. O documentário, uma animação, conta com depoimentos sobre o massacre de palestinos ocorrido no Líbano, em 1982.

Daí você me pergunta: que isso teria a ver com o Sado? Tudo a ver. Quantos documentários animados você já viu? O diretor do filme acredita que animação e HQ podem ser uma forma moderna, e até artística, de se fazer jornalismo. Você já pensou nisso, misturar arte e jornalismo? Eu nunca. Aliás, nunca tive um dom muito apurado para artes em geral.

O filme demorou cerca de dois anos e meio para ficar pronto, inova nas imagens e na trilha sonora marcada por hits dos anos 80, e ainda concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009. Folman ainda transformou o filme em HQ, que foi lançada no Brasil pela editora LPM. O próprio diretor do filme teve uma experiência no conflito do Líbano, e a ideia para o filme surgiu depois que ele pediu dispensa do Exército, e começou a se consultar com um psicoterapeuta.

Ele teve a colaboração de sete dos seus contemporâneos, que contaram as suas histórias do conflito, e ainda teve a participação de dois atores, que narraram as histórias de dois amigos que não quiseram participar do filme diretamente.



Assista o trailer do filme e me diga: você não ficou com vontade??

Vale como dica de filme [entrou em circuito nesta sexta feira] e vale como dica de como fazer um jornalismo diferente. Estamos tão acostumados a associar documentários a coisas chatas e enfadonhas, quando na verdade, basta pensar diferente, tentar diferente e fazer diferente. Ousar. Os melhores jornalistas sempre ousam algo diferente. Se vai emplacar ou não, não sabemos. Mas temos que ao menos tentar.

Estava folheando a CartaCapital dessa semana [tá ficando cada vez mais difícil de ler a revista e o jornal inteiro e ainda tentando terminar de ler as memórias de Danuza Leão. Ufa!], e eis que me deparo com a propaganda do II Forum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade. Achei o nome interessante, mas claro, na propaganda não tinha mais informações, além do site [linkado aí em cima].

Lá fui eu dar uma olhada no site e trazer pra vocês essa dica. O I Forum teve como base os quatro princípios da Carta da Terra [respeitar e cuidar da comunidade da vida; integridade ecológica; democracia não violência e paz; justiça social e econômica]. Desta vez, os princípios continuam os mesmos, porém será direcionada a discussão à educação, diversidade humana, mudanças climáticas e fatos históricos das crises econômicas vividas sob o século XX. Tudo isso na visão da comunicação social, e talvez por isso o meu interesse maior nesse Forum.

Os palestrantes são nomes desconhecidos desta que vos fala, mas pelo currículo apresentado, é só uma galera que manja muito e trabalha em diversas áreas, todas ligadas ao social e à comunicação de forma geral.

O II Forum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade acontece nos dias 06 e 07 de maio, no Palácio de Convenções do Anhembi. É uma boa oportunidade, se você tiver como ir [cai numa quarta e quinta-feira], gosta de discutir assuntos sobre a sociedade e sustentabilidade e ainda se interessa, como eu, em participar de um Forum. Eu fiz minha inscrição já. Resta saber se a galera do meu trampo vai me liberar pra participar. Oremos.

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