E o que você fez?

Eu resisti até o último minuto.

Mas não poderia deixar o Sado passar essa data assim, totalmente em branco, sem dar o seu pitaco em algum aspecto deste momento tão importante do ano, que é o fim dele.

Parece que no Natal, tudo pára um pouco de funcionar. Bom, tudo o que não se relaciona a ele. Até o jornal de hoje, veio tão magrinho que eu pensei "o mundo acabou?". Não tinha NENHUMA notícia interessante, nenhuma mesmo, daquelas que me fazem parar pra pensar e até compartilhar alguma coisa aqui com vocês. Aliás, ando em falta com este blogue. Espírito de natal, certeza vocês me perdoarão.

Bom... salvo alguma exceção realmente impressionante, eu tiro férias deste blogue até 05 de janeiro. Para que vocês não sintam tanto a minha falta, teremos ainda alguma atualização pessoal e intransferível pelo Coffee Break, ou para, quem é muito sortudo, pelo Blog Correio [projeto novo, que se der certo, um dia eu explico para vocês!].

Então fiquem aí com o meu desejo de Feliz Natal, de boas festas, não exagerem na bebida para não virarem estatística, por favor!

E chega logo, 2009! Porque 2008 foi realmente muito longo, e inclusive já vai tarde...

[estou deixando esse vídeo para vocês, porque eu realmente adoooooooro esse vídeo, é de uma sensibilidade ímpar, para deixar incutido nas crianças uma mensagem não tão subliminar contra o preconceito... e é isso que eu espero de 2009, um ano sem preconceito.]

Pitaco

Adoro dar pitaco na vida alheia, isso é sabido por quem me conhece pessoalmente, ou só por blog. Porque é claro, é sempre muito mais fácil cuidar da vida dos outros do que da nossa própria vidinha miserável. Bom. Dito isto, lá vou eu novamente dar meus pitaquinhos na área da publicidade.

Lendo o Observatório do Direito à Comunicação, vi essa notícia que trata da propaganda de remédios em rádio e televisão, e da distribuição de amostras grátis.

Sempre é bom ler pra saber, então clique no link e não confie apenas no que eu vou digitar daqui por diante.

Eu sempre achei propaganda de remédio uma coisa muito estranha. Quero dizer, que autoridade o Pelé tem pra me dizer que aquele remédio é realmente bom pra dor de cabeça? Ele é médico, por acaso? Ele sabe se eu sou alérgica a algum componente do remédio? Quem falou pra ele que a dor some com um único comprimido? E quem, quem disse que remédio pra cólica funciona em dois segundos?? QUE REMÉDIO É ESSE, ME DIGAM???

De qualquer forma, remédio é um tipo de produto que as pessoas compram porque precisam. E não acho que há a necessidade de propaganda pra vender remédio, visto que a maioria das propagandas, pra mim, servem pra vender algo que eu não preciso, mas que eu acho que preciso, porque o artista ali na tela ou no rádio ou no papel tá me dizendo que eu preciso. Remédio é diferente. Se você toma sem precisar, ou sem prescrição médica, ou sem saber que reações podem desencadear no seu organismo, você pode inclusive morrer [sim, minha gente. choque anafilático mata]. E que publicitário vai querer se responsabilizar por isso?

As regras para a publicidade de medicamentos, portanto, vieram em ótima hora, mas sabe-se lá se vieram cedo ou tarde demais. E também precisamos lembrar o seguinte: não basta controlar a propaganda. Qualquer ser vivo sabe que é fácil fácil comprar remédio controlado, sem prescrição médica. Controlar apenas quem anuncia determinado produto não vai acabar com o problema maior, que é o consumo desenfreado. Haja visto o consumo de cigarro por jovens. Propaganda de cigarro [explícita, diga-se de passagem] não é mais vista nos meios de comunicação. Em compensação, o número de crianças e adolescentes fumantes cresce.

Será que só controlar a propaganda, então, vai realmente diminuir o uso indiscriminado de remédios?

[certeza vocês irão perdoar o texto mal escrito... a dor da cólica, que o remédio anunciado na tevê NÃO RESOLVEU, me impede de fazer algo mais bem elaborado!]

Pior por pior...

Estava eu nas minhas leituras diárias... quando me deparei com a seguinte notícia, no Observatório [as always, perdoem meu vício literário!]:

Gillette tem o pior comercial de TV do ano

E a notícia segue, dizendo que a revista britânica Campaign, que é dedicada especialmente ao setor publicitário, elegeu o comercial da Gillette com famosos do esporte como a pior propaganda para a TV do ano. Você já deve ter visto a versão brasileira, com o Kaká no meio dos gajos esportistas [e lindos, por sinal, não posso deixar de notar].

Mas vamos ao fato: realmente a propaganda não é lá essas coisas. Quero dizer, você só tem sucesso profissional, só fica rico e só pega várias mulheres [não no caso do Kaká que, afinal, casou virgem] se fizer sua barba com Gillette Max Turbo Plus Versão 2010. Tá, eu sei que não é esse o nome, mas antes, fazer a barba parecia uma coisa tão simples. Eu vejo ainda pelo meu papai, que não abre mão daquele giletão velho de guerra! Papai ainda passa a espuma na barba com aquela esponjinha, típica de salão de barbeiro!

Enfim, vamos aos fatos: essa galera britânica certeza absoluta, nunca viu nenhuma das poderosíssimas propagandas da Dolly.

Acho que já passou da hora de, ao menos... trocar o garoto-propaganda! Porque eu tenho certeza que não é só a mim que ele irrita!


Mais informações sobre os outros piores da propaganda, clique aqui.

Tem que ser hoje!

Hoje, sim, tem que ser hoje, e eu precisava compartilhar minhas idéias com vocês hoje!

Hoje, afinal, completa 60 anos a nossa Carta dos Direitos Humanos. Com certeza, mesmo que você nunca tenha lido a dita por inteiro, conhece alguns trechos. Destaco para este momento o mais bonito, que, por sinal, é o primeiro de todos os artigos:

"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade"

Na verdade, todos os artigos da Carta são muito bonitos, é uma leitura extasiante, eu diria. Se você nunca leu, taí uma oportunidade. Se já leu, leia de novo. Me atenho a esse único artigo por enquanto. Se você, assim como eu, tem uma certa dificuldade com palavras pouco usuais, eu te digo o que é um espírito de fraternidade: parentesco ou solidariedade de irmãos.

Irmãos.

Não vou muito longe para dizer que nenhum ser humano respeita os direitos humanos: como você tem tratado as pessoas com as quais você trabalha? Como você tem tratado o motorista do ônibus que te leva pro trampo todos os dias? Como você tem tratado o jornaleiro que tem sempre aquela revista ou jornal que você procura? Como você tem tratado seu pai, sua mãe, seus irmãos, seus amigos?

Não preciso ir muito longe não. Não sabemos agir como irmãos, quando o que aprendemos é que o próximo é nosso inimigo. Nosso concorrente na fila de emprego. O próximo é o que vai nos delatar ao chefe na primeira oportunidade, pra ficar com o nosso salário. O próximo é o que vai contar pra todos os outros amigos as cagadas que você fez quando ficou bêbado.

E ainda tem gente que acha que depois de 60 anos, a Carta dos Direitos Humanos tá ultrapassada. Não está não, minha gente. Porque de 60 anos para cá, não há governo neste mundo que tenha conseguido seguir à risca todos os 30 artigos que trata a Declaração.

[tem também o artigo bonito, bonito... porém, ao menos aqui no Brasil, bem falho. Fala sobre ter direito à instrução, ao menos nos seus graus elementares e fundamentais. Que te faz pensar?]

[[mais legal, eu vi essa notícia na Folha hoje, e não consegui deixar de ler de novo todos os artigos. o anúncio MEGA chamativo, pro meu gosto, estava intitulado bem assim: "Muitos ditadores no mundo fizeram o que provavelmente você vai fazer agora: ignorar esse texto.". E aí... você iria ignorar? Você ignora?]]

É... chegou final de ano, acabam-se as aulas, e nos tornamos relapsas com nossos próprios blogues. Bom. Como prometido no início, esse blogue, apesar de ter a princípio um motivo acadêmico, não ira morrer junto com o ano letivo. Pelo contrário. Iremos continuar com nossas histórias, mas pelo menos agora de uma forma mais pessoal.

Éééé... iremos? Bom. Eu e a Sirlene eu acredito que sim! E quiçá, teremos em breve um novo membro [ui!] neste blogue sadojornalístico.

Qual era nossa intenção com esse espaço aqui? Além de ganhar nota [não sejamos hipócritas, people], tentar espalhar um pouco de conhecimento na mente dos futuros jornalistas, além de ter um local onde possamos descarregar toda nossa verborragia sobre o que pensamos dessa área, por vezes ingrata, mas que de uma forma ou de outra sempre nos recompensa. Divulgar notícias [como o espaço twittando aí do lado, que acho que pouca gente viu], divulgar música boa [com o novo espaço last.fm aí do lado também], divulgar blogues amigos e links interessantes [parceiros de manicômio como os nosso queridos comunicólogos do OFIM e do Zoom 8mm], enfim... mergulhar um pouquinho mais, ao menos virtualmente, no mundo da comunicação e do jornalismo.

Acredito que falo por todas as integrantes desse espaço, que aprendemos muita coisa por aqui. Pesquisar notícia boa, gente, não é fácil. Pra quem ainda não tem as manhas das pesquisas, pelo menos, não é nada fácil. Madrugadas adentro lendo notícias, artigos, procurando saber a opinião de jornalistas renomados, tentando entrar em contato com quem possa nos ajudar, enfim... nada fácil AT ALL! Mas pelo menos esse ciclo, podemos falar de boca cheia: vencemos! E estamos agora preparadas para os próximos ciclos, as próximas novidades, os próximos desafios. Para a minha pessoa humana, ao menos, são muitos.

O passo agora, é sair do ambiente virtual, e tentar passar para o real. Maiores detalhes, teremos, claro, e os fiéis dois ou três leitores deste humilde blogue serão os primeiríssimos a saber. Claro, depois de nós mesmas, porque afinal, as idéias serão nossas! Hahahahahahaha!

Enfim, é isso. O blogue não morrerá, e agora [esperamos!] ficará muito mais interessante! Quem [sobre]viver verá!

ESTUDANTES DE COMUNICAÇÃO E PESSOAS INTERESSADAS: fica a dica que minha amiga Sirlene passou por email, publico aqui. Em janeiro, a FAPCOM [Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação] oferecerá cursos gratuitos para quem é ou pretende entrar na área de Comunicação. São temas interessantes, e nós duas já estaremos presentes em duas. Quem quiser saber mais, clica neste link gigante aqui. Inscrições são pelo telefone divulgado no site.

[e juro, juro que tentaremos ser mais fiéis ao blogue. mas... dêem-nos um desconto, agora precisamos relaxar um pouquinho também!]

Culpa do sistema?

Eu gosto de postar off-topics aqui no blog. O off-topic de hoje, em bem da verdade, é muito "on" topic: nas andanças internéticas, fui apresentada ao vídeo "A história das coisas". O vídeo não é muito curto, cerca de vinte minutos. Mas acho que todos nós, pessoas humanas financeiramente ativas, e também nós, pessoas humanas estudantes de comunicação social, deveríamos reservar vinte minutos de nossa vida assistindo a este vídeo.

Sim, nós estudantes de comunicação social. Se é que existe alguma vontade de mudar algo nesse sistema maluco que nós vivemos, acredito que o passo inicial deve ser dado por nós.



Eu tenho comentários a fazer sobre esse filme:

Muita coisa que é falada neste vídeo nós já sabemos. Apenas fechamos os olhos para essa realidade. O porquê disso, vai de cada um. Eu não vou aqui fazer juízo de valor, cada um sabe onde dói sua dor. Mas se nós já sabemos disso tudo, já sabemos ou temos idéia de como o sistema funciona, porque até agora não fizemos nada para mudar essa rotina?

Bom... vou falar por mim aqui: por que até agora eu não fiz nada para mudar essa rotina?

E o que eu, como estudante de comunicação social, futura jornalista [se tudo der certo], posso fazer para que a exploração e a manipulação descontrolada deste sistema possa mudar? Aliás, eu como futura jornalista, deveria ter este interesse em que o sistema mude?

[adoro fazer perguntas. me faz pensar. me façam pensar com vocês. abram suas mentes]

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